Qualidade do serviço prestado pelo HSA considerada boa ou muito boa por 91% dos doentes internados

Em 2012, 91% dos utentes recomendariam o hospital a familiares, amigos ou colegas

O Inquérito de Satisfação do Doente Internado no Hospital de Santo André (HSA), unidade de Leiria do Centro Hospitalar Leiria-Pombal (CHLP), relativo ao ano de 2012, revelou que 91% dos utentes consideram a qualidade do serviço prestado muito boa ou boa, sendo que 52% a classificam como muito boa. O mesmo inquérito mostra que 91% recomendariam o hospital a familiares, amigos ou colegas; e que uma média de 83% dos doentes internados que responderam ao questionário deu classificação de “Muito bom” ou “Bom” aos vários itens em análise.

Helder Roque, presidente do Conselho de Administração do CHLP, explica que «este é um instrumento de parcerias na saúde, contribuindo para promover a humanização no atendimento de todos os doentes, principalmente aos grupos vulneráveis e para desenvolver um bom relacionamento entre doentes e prestadores de cuidados de saúde». O presidente do CA releva o número de respostas obtidas, de 916, e refere que «são resultados extremamente positivos, que reconhecem o excelente trabalho que temos feito, o empenho dos nossos colaboradores, e a política de qualidade que faz já parte do nosso ADN».

«Este trabalho, esta nossa missão, foi reconhecido em meados do ano passado com a acreditação da Joint Commission International, e quer envolver o utente no processo de cuidados, e colocá-lo no centro das nossas preocupações, sendo que este reconhecimento mostra que o temos feito bem», refere, salientando que «o doente deve ser sempre ouvido em matéria de conteúdo dos cuidados de saúde, qualidade dos serviços e encaminhamento das sugestões».

O questionário faz parte do guia do utente que é entregue aos doentes quando estes são internados, e foi respondido, em 2012, por 916 utentes. Entre as várias temáticas analisadas, eram dadas aos utentes quatro opções de resposta, numa escala entre “Mau”, Satisfatório”, “Bom” e “Muito bom”.

Nas respostas dos utentes, salienta-se a predominância das opiniões positivas. No que respeita ao atendimento pelos colaboradores do HSA, 80% dos doentes internados em 2012 considerou “Muito bom” ou “Bom” o atendimento pelo pessoal de secretaria e receção, 84% classificou da mesma forma a equipa médica (49% considera “Muito bom”), e 85% a equipa de enfermagem (49% considera “Muito bom”); o pessoal auxiliar foi considerado “Muito bom” ou “Bom” por 89% dos utentes (52% considera “Muito bom”), e por 79% relativamente a outros técnicos.

As condições das instalações foram consideradas muito boas ou boas por 83% dos utentes (43% considera “Muito bom”); as refeições foram classificadas com as duas notas mais positivas por 66% dos utentes internados, e a roupa por 87% dos respondentes. Os horários das visitas e a facilidade de acompanhamento por familiares são considerados muito bons ou bons por 85% dos utentes, enquanto o processo de alta é classificado com a mesma avaliação por 80% dos utentes. No âmbito da educação para a saúde, os ensinos efetuados pelos profissionais de recebem as notas máximas de 84% dos inquiridos.

As diversas categorias em análise são: o atendimento pelo pessoal de secretaria e receção (cortesia, clareza das explicações e rapidez); as condições das instalações (limpeza, conforto, privacidade e silêncio); as refeições (horário, variedade, qualidade e apoio no serviço das refeições); a roupa (limpeza, frequência da troca e qualidade); as visitas (horário e facilidade de acompanhamento por familiares); as equipas médicas (clareza das explicações e informações, atenção e disponibilidade e privacidade no atendimento) e de enfermagem (informações sobre rotinas dos serviços e cuidados prestados, rapidez, atenção e disponibilidade e privacidade no atendimento); o pessoal auxiliar (cortesia e apresentação) e outros técnicos (clareza nas explicações, atenção e disponibilidade e privacidade no atendimento); os ensinamentos dados pelos profissionais de saúde (clareza, utilidade e adequabilidade); e o processo de alta (informação clara e suficiente).

«O conhecimento dos direitos e deveres dos doentes, também extensivos a todos os utilizadores do sistema de saúde, potencia a sua capacidade de intervenção ativa na melhoria progressiva dos cuidadores e serviços», sendo que «este é mais um passo no caminho da dignificação dos doentes, do pleno respeito pela sua particular condição, e da humanização dos cuidados de saúde, caminho que os doentes, os profissionais e a comunidade devem percorrer lado a lado», remata Helder Roque.

Leiria, 18 de março de 2013