CHLP galardoado com o Prémio Saúde Sustentável na categoria de cuidados hospitalares

Prémios nacionais atribuídos pelo Jornal de Negócios e Sanofi
 
O Hospital de Santo André (HSA), unidade do Centro Hospitalar Leiria-Pombal (CHLP), recebeu ontem, quinta-feira, pelas mãos do ministro da Saúde, Paulo Macedo, o Prémio Saúde Sustentável na categoria cuidados hospitalares. Os Prémios Saúde Sustentável são uma iniciativa do Jornal de Negócios e da Sanofi que visa distinguir e premiar entidades, individuais ou coletivas, públicas ou privadas, prestadoras de cuidados de saúde – hospitalares, cuidados primários ou cuidados continuados –, que se tenham destacado por promover e implementar princípios e ações de sustentabilidade com impacto tangível na saúde.

Helder Roque, presidente do Conselho de Administração (CA) do CHLP, recebeu o prémio em representação da instituição, e salientou «o trabalho e o empenho de toda a equipa do HSA, que dia-a-dia se dedica a fazer deste um Hospital mais amigo dos seus utentes e, ao mesmo tempo, mantendo extrema atenção à necessidade de racionalizar e tornar eficientes os procedimentos». «Pudemos perceber que transpareceu na nossa candidatura essa dedicação, e que ficaram claros os nossos resultados, o que muito nos orgulha, como nos orgulha, aliás, o reconhecimento deste júri e dos utentes que recebemos diariamente», salienta.

«O nosso objetivo é, e tem sido nos últimos anos, criar um hospital com qualidade mais humano e seguro, onde as pessoas estão sempre primeiro», salienta Helder Roque, acrescentando que «ao promovermos e evidenciarmos a qualidade do nosso trabalho, gerindo da melhor forma os recursos, poderemos garantir o futuro da nossa instituição em prol da comunidade que servimos».

Os critérios de avaliação centravam-se em cinco aspetos principais, nomeadamente a governação clínica e segurança do doente, a integração de cuidados de saúde e enfoque no doente, a responsabilidade ambiental, a gestão de tecnologias na saúde e a sustentabilidade económico-financeira. Segundo o júri, o facto de o HSA se centrar no que sabe fazer bem é um dos aspetos a destacar, aliando os cuidados assistenciais de qualidade à performance económico-financeira eficiente e rigorosa, assim como a “inovação do serviço ao paciente”, elogiada também pelos membros do júri.

Na categoria de cuidados hospitalares foram ainda distinguidos com menções honrosas o Hospital de São João e o Hospital Cuf Descobertas, sendo que na categoria de cuidados continuados o galardoado foi o Hospital de Cantanhede. Já nos cuidados primários, a vencedora foi a Unidade de Saúde Familiar de Valongo.

A entrega de prémios decorreu com a presença de inúmeras personalidades portuguesas e internacionais, destacando-se o júri presidido pelo antigo Presidente da República Jorge Sampaio, e que inclui 14 destacadas figuras ligadas ao setor em Portugal. São elas Maria de Belém Roseira, antiga ministra da Saúde; Adalberto Campos Fernandes, professor universitário e antigo presidente do CA do Hospital de Santa Maria; Teresa Caeiro, deputada da Assembleia da República; Diogo de Lucena, membro do CA da Fundação Calouste Gulbenkian; Abel Mateus, economista; Alexandre Lourenço, diretor coordenador da Administração Central do Sistema de Saúde; Heitor Costa, diretor executivo da APIFARMA; Miguel Gouveia, economista e professor universitário; Laurentina Martins, membro do CA da Cofina S.G.P.S., S.A., e da Altri S.G.P.S.; José Mendes Ribeiro, membro do Conselho Científico da Fundação Francisco Manuel dos Santos; Francisco Batel Marques, professor universitário; José Torgal Garcia, professor universitário; Jon Fairest, diretor-geral da Sanofi; e António Couto dos Santos, antigo ministro da Educação.

A cerimónia contou ainda com diversas intervenções, nomeadamente de Paula Testori Coggi, diretora-geral para a Saúde e Consumidores da Comissão Europeia, e uma mesa redonda moderada por Helena Garrido, subdiretora do Jornal de Negócios, com António Vaz Carneiro, professor de Medicina na Universidade de Lisboa, Luís Filipe Pereira, antigo ministro da Saúde, e Miguel Gouveia, economista.

Leiria, 13 de abril de 2012